quarta-feira, 12 de maio de 2010

Movimento de Translaçaõ da Terra



O movimento de translação consiste no percurso que a Terra executa ao redor do Sol. Este movimento não é retilíneo em seu trajeto, que possui configuração circular, na verdade é realizado de forma elíptica. Em decorrência do movimento elíptico, ocorrem variações durante o ano quanto à distância entre o Sol e a Terra. Essas variações recebem o nome de afélio (quando aumenta a distância entre o Sol e a Terra) e periélio (quando se encontram mais próximos).
A característica variável do movimento resulta no aparecimento das estações do ano (verão, outono, inverno e primavera). No entanto, esse não é o único fator determinante, uma vez que deve ser levada em conta a inclinação do eixo da Terra (66° 33’) de acordo com sua própria órbita.
O tempo gasto para a realização completa do movimento de translação é de 365 dias e 6 horas, e 366 dias em anos bissextos. Os bissextos possuem 366 dias em razão do acúmulo das seis horas que restaram dos anos não-bissextos ao longo de quatro anos, que somados totalizam 24 horas ou 1 dia. Esse dia extra é acrescentado no mês de fevereiro (29). Os anos bissextos que coincidem com anos que possuem números múltiplos de 100 (exemplo ano 2000) não são considerados. Durante a execução da translação, a Terra se locomove em torno do Sol a uma velocidade de aproximadamente 108 mil km/h.
Outras conseqüências desse movimento são: 
  • As estações do ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno).
  • A desigualdade dos dias e das noites (O fato de, em algumas alturas do ano, os dias serem muito grandes, e as noites pequenas, e vice-versa).
Ver vídeo sobre os movimentos de Rotação e Translação

Este texto é uma montagem, fontes aqui e aqui

Movimento de Rotação da Terra


O movimento de rotação é um deslocamento que a Terra realiza ao redor de seu próprio eixo, no sentido anti-horário ou oeste-leste. O tempo gasto para a conclusão desse movimento é de 24 horas ou 1 dia (o tempo preciso é de 23: 56: 4,9).
Tal movimento é responsável pela alternância dos dias e das noites, enquanto na parte que recebe luz solar é dia; na outra, que está desprovida de luz, é noite. Fato que interfere na vida dos animais e dos homens, e nas suas relações sociais.
Nas áreas próximas à linha do Equador a velocidade do movimento é maior que nas regiões de baixas latitudes, algo em torno de 1.667 km/h. A rotação é determinante na configuração dos horários praticados no planeta, tendo em vista que acontecem horas distintas em diversos pontos do globo.
Outro fator de grande relevância é que o movimento de rotação desempenha um grande papel no favorecimento de proliferação de vida na Terra, pois se não houvesse esse movimento, uma parte da Terra seria sempre noite e muito fria, e a parte iluminada teria temperaturas elevadíssimas, dessa forma, ambas apresentariam condições inviáveis para a vida.
Outras conseqüências deste movimento são:

  • O movimento aparente do Sol, durante o dia (Nós falamos em nascer e pôr do Sol, observando o seu movimento ao longo do dia - movimento este que não existe, pois o Sol está fixo no centro do Sistema Solar e a Terra é que roda).
  • O movimento aparente das estrelas, durante a noite (pela mesma razão acima).
  • A variação da obliquidade dos raios solares, num mesmo lugar, ao longo do dia (ao longo do dia, os raios solares apresentam diferentes inclinações, em relação à superfície da Terra).
Ver imagem

Este texto é uma montagem, fontes aqui e aqui

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cinturão de Asteróides

Um cinturão de asteróides é como se fosse uma estrada elíptica formada por bilhões de asteróides em volta de um corpo celeste com densidade suficiente para segurá-los nessa órbita. 
Os asteróides são corpos celestes rochosos e metálicos que orbitam o sol e podem ser encontrados em várias regiões do sistema solar, mas a maioria se encontra entre a órbita de Marte e de Júpiter na região conhecida como Cinturão de Asteróides.
O cinturão de asteróides se formou, provavelmente da colisão de diversos corpos maiores que, ao colidir, se partiram em diversos pedaços menores ainda na época de formação do sistema solar e continuam colidindo entre si enquanto permanecem no cinturão. Ou ainda, segundo uma outra teoria, teriam se originado do material que sobrou da formação dos outros planetas.Alguns asteróides podem escapar do cinturão quando atraídos pela gravidade de algum planeta, ou mesmo pela gravidade do sol, se sua órbita sofrer algum tipo de perturbação. Neste caso, ele pode chegar a colidir com este planeta, ou com o sol, ou então ficar em órbita deste, como um satélite.

Fonte aqui

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Leis de Kepler e órbitas dos planetas


Johannes Kepler (1571-1630), discípulo de Tycho Brahe, utilizando os dados colhidos por seu mestre, descreveu, de modo singelo e preciso, os movimentos planetários.
Primeira lei:
Um planeta se move descrevendo uma órbita elíptica tendo o Sol como um dos focos. Ver esquema.
Segunda lei:
A linha que liga o Sol ao planeta varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais. Ver esquema.
Terceira lei:
É constante para todos os planetas a razão entre o tempo (T) que o planeta leva para dar uma volta completa em torno do Sol elevado ao quadrado e o raio médio (r) de sua órbita elevado ao cubo. T2/r3 = constante. As leis de Kepler aplicam-se a quaisquer corpos que gravitem em órbita de uma grande massa central. Ver esquema.
Por isso, elas são aplicáveis não apenas ao nosso Sistema Solar, como também a outros sistemas do Universo. Elas podem ser também ser aplicadas, por exemplo, para um satélite que gravite em órbita de um planeta qualquer. 
Fonte aqui

Principais Astros do Sistema Solar

O nosso sistema solar consiste em uma estrela média chamada Sol. É formado por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Até agosto de 2006, Plutão era considerado um planeta, porem, a  União Astronômica Internacional mudou os critérios para a definição de um planeta. Como Plutão é pequeno em relação aos outros, passou a ser considerado um planeta anão ou planetóide. incluindo os satélites dos planetas; numerosos cometas, asteróides, e meteoróides; e o espaço interplanetário. O Sol é a fonte mais rica de energia eletromagnética (principalmente sob a forma de calor e luz) do sistema solar. Muitos destes planetas podemos visualizar a noite a olho nu ou com a ajuda de um telescópio. Os planetas, ao contrário das estrelas, não possuem luz própria e só podem ser vistos graças à luz que refletem do Sol. Ao redor dos planetas, gravitam 67 satélites, dentre eles a Lua (satélite natural do nosso planeta), que gravita ao redor no planeta Terra.
Fonte do texto aqui

Formação e Composição do Sistema Solar

Formação do Sistema Solar
O sol e o sistema solar tiveram origem há 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e poeira que girava ao redor de si mesma. Sob a ação de seu próprio peso, essa nuvem se achatou, transformando-se num disco, em cujo centro formou-se o sol.Dentro desse disco, iniciou-se um processo de aglomeração de materiais sólidos, que, ao sofrer colisões entre si, deram lugar a corpos cada vez maiores.
A composição de tais aglomerados relacionava-se com a distância que havia entre eles e o sol. Longe do astro, onde a temperatura era muito baixa, os corpos congelaram; perto dele, ao contrário, o gelo evaporou, restando apenas rochas e metais.

Composição do Sistema Solar
O Sol contém 99.85% de toda a matéria do Sistema Solar.
Os planetas, que se condensaram a partir do mesmo disco de matéria de onde se formou o Sol, contêm apenas 0.135% da massa do sistema solar. Júpiter contém mais do dobro da matéria de todos os outros planetas juntos.
Os satélites dos planetas, cometas, asteróides, meteoróides e o meio interplanetário constituem os restantes 0.015%. A tabela seguinte é uma lista da distribuição de massa no nosso Sistema Solar.
Sol: 99.85%
Planetas: 0.135%
Cometas: 0.01%
Satélites: 0.00005%
Planetas Menores: 0.0000002%
Meteoróides: 0.0000001%
Meio Interplanetário: 0.0000001% 
 
Fonte aqui e aqui

Principais astros do Universo

O universo é formado por vários astros, sendo eles oito planetas (a partir do dia 24/08/2006 o Sistema Solar passa a ser composto por oito planetas, após a reunião da União Astronômica Internacional (IAU) que rebaixou Plutão à categoria de "planeta anão"), as estrelas, os satélites, os cometas e os asteróides e meteoritos. Alguns desses astros possuem luz própria outros não.

Planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os planetas que giram em órbitas elípticas ao redor do Sol, estrela que dá nome ao Sistema. O planeta mais próximo do Sol é Mercúrio, cuja superfície é coberta de crateras. O segundo planeta mais próximo do Sol é Vênus, sua atmosfera é composta principalmente por dióxido de carbono (96%) e nitrogênio (3%). A Terra é o terceiro planeta mais próximo ao Sol, a uma distância média de quase 150 milhões de quilômetros, seu único satélite é a lua. Marte, o quarto planeta do Sistema Solar, é o sétimo quanto à massa, é conhecido como o "Planeta Vermelho". Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, caracteriza-se por uma grande mancha avermelhada em sua atmosfera, devido a uma tempestade que já dura 300 anos. O sexto planeta é Saturno, conhecido por seus anéis, juntamente com Júpiter é o planeta do sistema solar com mais luas ao seu redor (entre 17 e 31). Urano tem uma coloração esverdeada devido à presença de metano em sua atmosfera, possui um eixo de rotação tão inclinado que chega a ter os pólos praticamente elípticos. Netuno é, a partir de agora, o último planeta do sistema. A seu redor orbitam treze satélites. Assim como Urano, é esverdeado pela presença de metano em sua atmosfera.

Estrelas: As estrelas nascem de enormes nuvens de gás hidrogênio, o elemento químico mais abundante no Universo. Quando jovens são azuis, muito energéticas e turbulentas. Mas com o tempo (muito tempo...) vão mudando de cor. Do azul para o branco, depois o amarelo (meia-idade, como o Sol), o alaranjado e finalmente o vermelho. Estrelas anãs amarelas ou vermelhas são estáveis e brilham por tempo suficiente para a vida surgir e evoluir em eventuais planetas ao seu redor. Mas elas também podem ser gigantes vermelhas. Astros inchados, num esforço desesperado para se manter brilhando. Mas nem mesmo as estrelas duram para sempre.

Sol: O Sol é o objeto mais proeminente em nosso sistema solar. É o maior objeto e contém aproximadamente 98% da massa total do sistema solar. Cento e nove Terras seriam necessárias cobrir o disco do Sol, e em seu interior caberia 1,3 milhões de Terras. A camada externa visível do Sol é chamada fotosfera, e tem uma temperatura de 6.000°C. Esta camada tem uma aparência turbulenta devido às erupções energéticas que lá ocorrem .

Constelações:
são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos da antiguidade imaginaram formar figuras de pessoas, animais ou objetos. Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores.

Meteoritos: são fragmentos de corpos sólidos naturais (asteróides, lua, marte, cometa...), que vindos do espaço penetram a atmosfera terrestre, se incandescem pelo atrito com o ar e atingem a superfície terrestre.

Galáxias: Denominamos galáxia a uma gigantesca acumulação de estrelas, poeiras e gás, que aparece isolada no espaço e cujos constituintes se mantêm unidos entre si devido a mútuas interações gravitacionais.
 
Este texto foi uma montagem, os originais estão aqui, aqui e aqui.